segunda-feira, 9 de maio de 2011

Falta confiança na polícia e no Judiciário

Nosso filho foi assassinado por uma bala CBC, disparada por uma bala Taurus. Não fabrico, não comercializo, não possuo, não gosto de armas e de munições. Por todas as razões do mundo, deveria ser a favor do desarmamento. No entanto, minha esposa e eu votamos contra, no plebiscito recente.
O que leva as pessoas a possuírem ou a desejarem possuir uma arma? O medo e a falta de confiança na polícia e no Judiciário, instituições que devem cuidar do assunto.
Resolvam isso primeiro que o desarmamento da população ocorrerá ao natural. Para não deixar de citar alternativas no Estado, no momento, o que faltam são vagas nos presídios.
Prendendo as pessoas já condenadas e mantendo presas aquelas que deveriam estar cumprindo pena, haverá uma redução enorme nos índices de criminalidade. Esse foi o grande segredo de Nova York, do prefeito de Giuliani; esse é o grande segredo de São Paulo, onde os índices caem muito mais que no resto do país.
Aos que gostam de diplomas legais e outros confetes para enfrentar o problema, segue aqui sugestão para uma lei extremamente simples de ser entendida que poderá facilmente ser votada.
"Artigo primeiro - é proibido sentir medo".
"Artigo segundo - revoguem-se as disposições ao contrário".
Imagino que, protegidos por um documento legal dessa ordem, não haveria necessidade de o governo gastar dinheiro para comprar armas velhas e enferrujadas. As pessoas, espontaneamente, doariam-nas ao Saci Pererê, ao Papai Noel e ao Coelhinho da Páscoa.

3 comentários:

  1. O maior problema é o nosso sistema de ordem pública, Sr. Oderich. Ele não existe, pois os instrumentos de coação, justiça e cidadania operam de forma isolada e corporativa, amparados por uma constituição esdrúxula, mal redigida, confusa, textos impróprios, corporativa e plena de privilégios e benevolências sem contrapartidas, que centraliza o transitado em julgado no STF e desmoraliza as leis e os tribunais estaduais.

    Vivemos num país federativo só no nome, pois as leis, os direitos e a justiça são definidas no Poder central em Brasília, quando para lá só deveriam ir caso de repercussão nacional e internacional. Um país onde seu povo está adormecido, impotente, desacreditado e sem rumo, que precisa de um choque.

    A minha sugestão é trabalhar para enxugar a constituição e reformular o judiciário para aproximar os juizes da sociedade, dos delitos, das polícias e dos presídios. Esta medida poderá desburocratizar os processos, reduzir tramites e recursos e exigir do Judiciário uma postura coativa, diligente, célere e comprometida na preservação da ordem pública, da vida e do patrimônio.

    Assim, as forças policiais passam a ser auxiliares da justiça, trabalhando com o mínimo de burocracia, fortalecidas pela supervisão judicial e controladas pelo MP que passa a integrar as corregedorias policiais como fiscais da lei.

    Só após estas medidas podemos pensar em tolerância zero. Até lá, quem ousar ser coativo será o "joãozinho do passo-certo" ou o "Don Quixote" brasileiro, sem amparo da lei e da justiça.

    Visite os blogs: Blog da Insegurança, Mazelas do Judiciário, e Ordem e Liberdade Brasil.

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  2. Boa Noite

    Prezados Sr Luiz Fernando


    Admiro muito sua iniciativa, mas infelizmente poucas pessoas estão apoiando essa luta, neste pais é assim mesmo cada por si o resto que se ferrem.
    Esta lei vai ser aprovada por essa corja de deputados e principalmente nossa primeira mulher presidenta, votei nela achando que seria a continuação do ex presidente Lula, mas me enganei.
    Gostaria do fundo do coração que as pessoas se unissem para acabar com essa roubalheira e com a criminalidade neste pais mas não vai ocorrer, porque ja vi esse filme e nada vai mudar quem manda é o governo num pais que não tem pessoas com coragem na cara para bater de frente com esses governantes.
    Continue lutando Presidente se depender de mim vou continuar apoiando e passando para as pessoas sua luta para vivermos livres e felizes.

    Obrigado

    Michel

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  3. O que o Brasil precisa urgentemente é que a impunidade deixe de existir.
    A policia sabe que rouba, assalta, trafica, etc..,mas ja perdeu a vontade de prender os delinquentes pois é serviço botado fora, o marginal sempre sera solto.
    Leis tem aos montes mas sempre tem um "juiz camarada" que acha que o criminoso é que é a vitima e não a sociedade.
    Uma sugestão seria de entregar para o Ministério Publico a elaboração das leis, que dai seriam criadas leis mais de acordo com a realidade brasileira.

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